Com o envelhecimento o corpo passa por inúmeras mudanças fisiológicas, como a redução de massa e força muscular, da massa óssea, da capacidade respiratória e largura do passo, entre outras.

Estas mudanças o tornam mais vulnerável ao surgimento de doenças e limitações funcionais. Estas são limitações que afetam a capacidade de realizar, de modo independente, aquelas atividades da vida diária como caminhar, levantar-se da cama ou cadeira, tomar banho, vestir-se, realizar tarefas domésticas, viajar …

A realização contínua de uma atividade física, é fundamental para postergar as restrições e prolongar o tempo de vida independente e ativa.

O exercício físico quando associado à outras medidas de prevenção e promoção de saúde, à reabilitação e ao cuidado adequado das doenças existentes, permite evitar e tratar problemas que podem causar incapacidades e dependência.

Para obter esses benefícios, devem ser adotados, sempre que possível, programas de exercícios que incluam atividade aeróbica e de ganho de força muscular e flexibilidade. De modo geral, os exercícios devem ter uma frequência de 3 a 5 vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos.

Os exercícios físicos, principalmente os de alto impacto, podem causar lesões osteoarticulares, em especial nos idosos. Por isso, devem ser realizados sob supervisão de profissional capacitado e iniciados de modo progressivo, para permitir uma adaptação gradual ao esforço muscular e também ao impacto articular.

É importante lembrar que todos os pacientes devem ser submetidos a uma avaliação médica cuidadosa, para que sejam identificadas todas as contraindicações, e também para que seja elaborado um programa de atividade física individualizado.

Procure o seu geriatra e comece a se exercitar.

Dra Renta Corrêa

Geriatria