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Enfermagem

O que é?

enfermagemA Estomaterapia é uma área de especialização exclusiva da enfermagem. Embora o termo Estomaterapia se refira, em sua origem, apenas à terapia ou cuidados das estomias*, o estomaterapeuta é o enfermeiro que possui o treinamento, o conhecimento e a habilidade para:

  • O cuidado na prevenção da perda da integridade da pele;
  • A realização do tratamento avançado de pessoas com feridas (agudas e crônicas);
  • A reabilitação de pacientes que possuem ostomias e incontinências (urinária ou anal);
  • A realização dos cuidados com fístulas, cateteres, drenos e tubos.

 

*Estoma é uma palavra de origem grega e significa abertura ou boca. Na medicina, dá-se o nome de estomia à formação de um orifício de uma víscera na pele que pode ser espontânea e adquirida.

Quando procurar um estomaterapeuta?

Antes de ser especialista em Estomaterapia, o estomaterapeuta é graduado em Enfermagem. Desta forma, o enfermeiro estomaterapeuta desempenha atribuições de enfermeiro, atuando direta ou indiretamente nos cuidados voltados para os três campos de estudo da Estomaterapia: feridas, estomias e incontinências.

A assistência prestada por um enfermeiro estomaterapeuta é indispensável a pacientes que requeiram cuidados específicos nesses campos. Na área de estomias, o estomaterapeuta tem atuação importante no período perioperatório (pré, trans e pós-operatório) realizando minuciosa consulta de enfermagem, exame físico e agindo como educador do paciente e família/cuidador quanto à utilização dos dispositivos coletores.

Objetivos e Benefícios

Prevenção da perda da integridade da pele:

  • Prevenção de lesões causadas por adesivos;
  • Prevenção de lesões por fricção;
  • Dermatite associada a incontinência;
  • Úlcera por pressão.

Meta: Por meio de um planejamento e de uma avaliação crítica, buscamos identificar os riscos em potencial e fragilidades de cada paciente e, com isso, investir em um plano de cuidados e tratamentos.

Tratamento avançado de pessoas com feridas (agudas e crônicas):

  • Lesões causadas por adesivos;
  • Lesões por fricção;
  • Dermatite associada a incontinência;
  • Úlcera por pressão;
  • Lesões do pé diabético;
  • Úlceras vasculogênicas e arteriais;
  • Deiscências cirúrgicas.

Meta: Cicatrização da ferida.

Processo:

  • Avaliação da ferida: Tipo de lesão, estágio, características da lesão, tamanho, profundidade;
  • Escolha da terapia;
  • Reavaliação em 7 dias.

Reabilitação de pacientes com ostomias:

Tipos de ostomias:

  • Sistema respiratório: Traqueostomia;
  • Sistema gastrointestinal: Gastrostomia; Ileostomia; Peritomeostomia; Colostomia; Transversostomia; Sigmoidectomia;
  • Sistema urinário: Derivações urinárias.

Metas:

  • Cuidados pré e pós-operatório;
  • Orientações quanto ao autocuidado e prevenção de complicações;
  • Tratamento das complicações;
  • Qualidade de vida.

Processo: Inicia no pré operatório e segue enquanto o paciente tiver um estoma.

Reabilitação de pacientes com incontinências (urinária ou anal):

  • Biofeedback;
  • Bexiga neurogênica;
  • Cateterismo intermitente;
  • Prevenção e tratamento da dermatite associada a incontinência.

Cuidados com fístulas, cateteres, drenos e tubos: 

  • Fístulas no sistema digestivo: Esofágica; Gástrica/Duodenal; Intestinal; Colônica; Biliar; Pancreática.
  • Fístulas no trato urinário: Ureterovaginal; Ureteroentérica; Enterovesical; Vesicovaginal; Vesico uterina.
  • Cateterismo intermitente;
  • Prevenção e tratamento de complicações de cateteres, tubos e drenos.