PSICÓLOGAS DO CIGGA:
Grupos terapêuticos para cuidadores e familiares
- Grupo “Construindo o cuidado”
Muitas vezes o idoso apresenta sinais de perdas físicas ou adoecimento precisando ser cuidado pela família. Surge então a relação cuidador-cuidado que muitas vezes desperta sentimentos antagônicos. De um lado: amor, compreensão e solidariedade; do outro: raiva, mágoa e frustração. Isto faz com que relações sejam ressignificaras, fazendo eclodir conflitos que podem gerar a sobrecarga.
O grupo CONSTRUINDO O CUIDADO é um convite aos cuidadores para um envolvimento construtivo com seu familiar adoecido, sem comprometer sua subjetividade, respeitando as diferenças individuais e as singularidades.
- Grupo para familiares e cuidadores de pacientes com demência
Como lidar com a demência respeitando e acolhendo a subjetividade do seu portador, bem como a do cuidador?
Como auxiliar o cuidador a preservar sua identidade própria e em paralelo construir a identidade de cuidador lançando mão de estratégias e manejos que previnam uma possível sobrecarga?
Como personalizar o cuidado evitando que o doente seja reduzido a um diagnóstico havendo sua objetivização e sua exclusão?
Como tornar o cuidado mais adequado e eficaz evitando um possível desencadear de reações catastróficas tão comum no idoso com demência?
Como despertar e desenvolver as habilidades necessárias ao cuidador?
Qual a função do afeto e do humor no cuidar? Como fazer o cuidador entender que o cuidar envolve uma relação de dois sujeitos, um sendo afetado pelo outro, despertando emoções e afetos esquecidos, negados ou subtraídos?
Como quebrar o paradigma de que o demenciado faz coisas sem sentido buscando o sentido na sua história de vida e assim encontrando formas de lidar com o aparentemente sem sentido, fonte muitas vezes de sobrecarga?
Na tentativa de encontrar respostas para estas questões criamos o GRUPO PARA FAMILIARES CUIDADORES DE PACIENTES DEMENCIADOS.
- Grupo “Um envelhecimento bem-sucedido: Uma possibilidade, uma escolha”
O envelhecimento bem-sucedido depende do equilíbrio entre as limitações e as perdas inerentes a esta faixa etária e as potencialidades de cada individuo que o capacitará a lidar com diferentes graus de eficácia com as perdas.
Como lidar com as experiências, os sonhos, os sofrimentos, as frustrações e as marcas que a trajetória de uma vida deixaram de uma forma tão singular?
Como lidar com a angustia despertada pelo processo de perdas físicas e pela proximidade da morte?
Como lidar com os estereótipos tais como incapaz, rabugento, esclerosado, assexuado, improdutivo e inútil?
Como lidar com preconceitos e quebrar paradigmas para proporcionar opções ajustadas a sua nova realidade, as suas possibilidades e limitações, as suas necessidades e se reconhecer como autor de sua própria história, que está sendo continuamente construída de forma tão singular?
Incapaz de encontrar sozinho respostas para estas questões, o idoso muitas vezes apresenta sintomas como forma de falar do sofrimento, das emoções, dos seus afetos, da dor da sua alma.
Atendendo a demanda de redimensionar sua história, a necessidade de mudar hábitos e de abrir espaço para as questões que o adoecem e deprimem, na tentativa de auxiliar na busca de respostas para as questões colocadas e descoberta de novas possibilidades, foi criado o grupo UM EVELHECIMENTO BEM SUCEDIDO – UMA POSSIBILIDADE, UMA ESCOLHA.