O que é?
A Musicoterapia, sendo uma terapia autoexpressiva com forte atuação nas funções cognitivas e emocionais, contribui diretamente para o envelhecimento ativo.
Quando procurar um musicoterapeuta?
- Distúrbios socioafetivos, em isolamento social com comprometimento afetivo – possibilidade de depressão e baixa estima ao enfrentar doenças;
- Acometidos por processos demências – leve, moderado e severo;
- Dificuldades na comunicação verbal (quadros afásicos – expressão e compreensão), fuga de ideias e falha sequencial do pensamento;
- Dificuldade com relação a memória – imediata, recente e a remota;
- Desorientação têmporo-espacial;
- Dificuldades de expressar seus sentimentos e emoções;
- Sequelas motoras e sensoriais – deambulação arrastada, lentificada; hipertonia, linguagem lentificada;
- Irregularidade rítmica – aceleração de andamento (quadros apráxicos – dificuldade de execução de sequências motoras complexas);
- Tensão com contração muscular;
- Irritabilidade – alteração de humor (passividade/agressividade);
- Em geral – atrofia cerebral, def iciência sensorial, doença de Parkinson, Mal de Alzheimer e outras demências, depressão, amputados, sequelas de AVE, câncer, diabetes, doença cardíaca hipertensiva e tantas outras.
Atendimentos:
- Atendimento Individual (consultório): 50 minutos
- Atendimento em grupo (oficinas / coral e grupos terapêuticos): 1 hora
- Atendimento hospitalar (no leito): tempo de atendimento determinado conforme a necessidade do cliente e local
- Atendimento domiciliar: 50 minutos
Objetivos e Benefícios
O estímulo da música proporciona aos idosos um contato com seu poder criativo, com suas potencialidades, memórias e histórias de vida, fortalecendo sua identidade e autoestima.
Combinada ou não com outras abordagens, a Musicoterapia também aperfeiçoa objetivos médicos, podendo favorecer a alteração de tônus muscular e frequência cardíaca, expandir capacidade respiratória, favorecer contato com emoções, afetar humor, aprimorar memória e comunicação, facilitar manejo de estresse e reduzir a percepção de dor.
As principais metas do processo musicoterápico são:
- Estabelecer o vínculo terapêutico, fortalecendo as relações de confiança no terapeuta e facilitando a integração e a interação por meio do desenvolvimento da comunicação e busca pelo autoconhecimento;
- Melhoria da qualidade de vida, estimulando as ações físicas, biológicas, psicológicas e sociais do indivíduo, integrando-o consigo mesmo e com o meio que o cerca;
- Estimular os canais expressivos do idoso, favorecendo a exteriorização de suas potencialidades;
- Oferecer espaço para novas manifestações expressivas durante o processo musicoterápico, que possam de alguma forma alimentar e impulsionar o idoso e mobilizá-lo para possíveis mudanças de seu comportamento;
- Oferecer atendimento e orientação aos familiares e/ou cuidadores;
- Auxiliar efetivamente na prevenção e reabilitação no que se refere à manutenção de funções cognitivas preservadas, facilitação das relações interpessoais, autoexpressão e ao resgate de todo tipo de memória;
- Desenvolver a criatividade, a liberdade de expressão, a espontaneidade e capacidade lúdica;
- Desenvolver habilidades perceptivas e cognitivas, valorizando a história pessoal do idoso, a partir da sua história sonoro musical e qualquer outro objetivo e/ou metas a serem alcançados, conforme a necessidade do cliente durante o processo musicoterápico.
Como funciona?
- Entrevista Inicial: Dados pessoais, a história sonoro musical pregressa e atual, história clínica, preferências musicais e instrumentais, experiências musicais do cliente e familiares, informações acerca dos diversos sons (estruturados ou não) que agradem e qualquer outra informação relevante;
- Testificação Musical: Primeiro contato com o setting terapêutico podendo se dar em mais de uma sessão para complementar a ficha musicoterápica;
- Contrato Terapêutico: Horário, frequência e duração das sessões;
- Sessão Musicoterápica: Prática clínica permitindo com que a música, em seu mais amplo conceito, se dê na decodificação e elaboração dos conteúdos expressos por essa linguagem, buscando facilitar a abertura dos canais de comunicação;
- Alta: É definida, em geral, como o término de um processo terapêutico tendo em vista a melhora do paciente ou qualquer outra situação de mudança.
Dinâmica da Musicoterapia
- Instrumentos musicais como objetos intermediários;
- Recursos eletrônicos e complementares na ação musicoterápica – microfone, aparelho de som, computador.