Barão de Lucena 48, sala 20, Botafogo

(21) 3577-0077 | 98485-5537

Os riscos da internação hospitalar no idoso

Os riscos da internação hospitalar no idoso

 

 

CIGGA 1

 

 

O envelhecimento populacional associado ao desenvolvimento de novas tecnologias, determinou uma maior sobrevida de pessoas com diagnóstico de doenças crônicas. Nos dias de hoje observamos um grande número de idosos vivendo com doenças que antes eram pouco diagnosticadas e tratadas

Sabemos que em algumas situações de piora  dessas patologias, é necessário a internação hospitalar. Porém, devemos avaliar atentamente cada caso e verificar se o problema não poderia ser resolvido ambulatorialmente.

O idoso apresenta alterações próprias do envelhecimento que, associadas com a presença de doenças comuns (como diabetes, por exemplo), trazem sérios riscos em caso de hospitalização.

Entre os principais estão a predisposição ao desenvolvimento de infecções (algumas delas graves) que podem prolongar o tempo de hospitalização e até levar à morte.

Outro risco comum é o desenvolvimento de alterações mentais (que chamamos de delirium) associadas ao não reconhecimento do ambiente, à ausência de aparelhos auditivos e visuais e a diversos procedimentos e medicamentos que podem desencadear tal confusão. Essas alterações são muito mais comuns em idosos que já possuem algum déficit cognitivo prévio, mesmo que leve.

Os riscos de trombose venosa e do desenvolvimento de lesões por pressão (“escara”), ambos associados à menor mobilidade durante o período de hospitalização também devem ser considerados.

Esses problemas são conhecidos das equipes que trabalham em unidades de internação e todos os cuidados são tomados para que não ocorram. Mas infelizmente é comum observarmos idosos recebendo alta mais frágeis e com maiores dificuldades do que antes da hospitalização.

Portanto, para evitar todos esses riscos, idosos com doenças crônicas necessitam de um acompanhamento ambulatorial rigoroso, com consultas médicas regulares, de preferência por especialista. Converse com seu geriatra para maiores informações.

Dra.  Michele Dias Pinheiro

Geriatria

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *